Contar com nomes como Magnus Rosen e Mikael Erlandsson é à partida uma garantia de qualidade. Esta banda ao seu 5º álbum mostra que o Hard Rock Melódico/AOR pode ser tocado sem medo de cair nos clichets do que foram os anos 80. Como se não bastasse a qualidade da banda ainda temos a adição de Jim Jidhed como convidado na música “Juliet”. Para quem gosta de Rock com som mais melódico este álbum é um deleite.
Ora Metal, ora Hard Rock, o som desta banda Alemã foi uma das boas surpresas deste ano. Apesar de não ser o seu 1º álbum, esta banda ainda não tinha passado no meu radar e ainda bem que passou. O som é virtuoso e pesado na medida certa sem cair em exageros e um acto de prazer para quem gosta de Hard Rock.
2º álbum, 2º tiro certo no alvo da qualidade. Os Suiços apresentam-nos um som melódico, cativante e enérgico. Como mandam as regras do bom Hard Rock Melódico/AOR, o teclado e as guitarras constroem a base musical com as suas melodias.
Para quem nunca ouviu os Grand a melhor comparação que posso fazer é dizer que quem gosta de W.E.T. também vai gostar de Grand. Melódicos, apaixonantes, cheios da classe que os grandes nomes do Hard Rock tem, é assim que este trio nos brinda com grandes músicas.
Do México apareceram os Magma Soul com o seu Hard Rock vigoroso que mistura em doses generosas o som dos anos 70 de bandas como Free ou Humble Pie, com um toque de modernidade que não deslustra na qualidade final do trabalho.
Quem procura melodias doces e limpas passe longe desta banda, o foco dos Purple Roadhouse são os riffs, o poder de uma guitarra pesada e a descarga sonora de energia de uma banda quente que vem da fria Áustria. Rock & Roll vestido de Stoner e Psicadelismo é aquilo que esta banda tem para oferecer.
Quando pegamos num álbum e vemos que os convidados são Robert Sall e Steve Overland (entre outros) só podemos esperar duas coisas: Melódias e Altissima qualidade e este álbum do veterano Robert Hart é isso mesmo que nos dá. Hard Rock Melódico/AOR da melhor qualidade
Ao longo dos anos a Frontiers Records já nos habituou a algumas colaborações que aparecem e desaparecem do nada mas que mesmo assim nos oferecem trabalhos de qualidade. Este “Medusa” da dupla Tracci Guns e Jack Russell é um desses exemplos. No entanto, não é uma parceria assim tão “estranha” já que ambos vêm da escola do Hard Rock com mais influência de Blues. Este foi o último (que se saiba) álbum gravado por Jack Russell antes do seu falecimento em meados deste ano. Paz à sua alma.
A alma dos Stryper sempre foi o seu vocalista/guitarrista/principal compositor Michael Sweet e ele juntamente com os seus colegas de banda Robert Sweet, Ozz Fox e Perry Richardson continua a destilar qualidade álbum após álbum (excepto o pavoroso “Reborn”). O som da banda é o vigoroso Hard Rock/Heavy Metal que consagrou a banda “amarela e preta” como um dos nomes incontornáveis do estilo nos anos 80 e ao contrário de outros “compagnons de route” continuam a lançar álbuns muito bons.
Apesar de terem surgido em meados dos anos 80 (separaram-se em 1997 e voltaram a reunir-se em 2019) este é o primeiro lançamento desta banda que nos traz uma interessante mistura entre AOR, Hard Rock, Heavy Metal e Progressivo, o som da banda em alguns momentos faz lembrar Queensryche para logo a seguir navegar no som dos Saxon para terminar numa balada BonJoviana.
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